"O tio lhe dissera que o vaso tinha três mil anos. Mathieu aproximara-se do vaso com as mãos para trás e contemplara-o com inquietude. Era apavorante ser uma bolinha de miolo de pão neste velho mundo resse­quido, diante de um vaso impassível de três mil anos. Vol­tara-lhe as costas e pusera-se a brincar de vesgo e a fungar na frente do espelho, sem chegar a distrair-se. E de repente ele retornara à mesa, erguera o vaso, que era pesadíssimo, e o jogara no chão. Isso lhe acontecera sem mais nem menos e logo depois ele se sentira leve, diáfano. Olhava os cacos de porcelana, maravilhado."