Numa época em que se fundem os modelos ortodoxos da representação e recuperação da informação, tais como listas de termos, classificações e tesauros com os novos formatos que emergiram no âmbito da inteligência artificial, (mapas conceptuais, taxonomias e ontologias), importa estudar a correlação entre a fundamentação teórica subjacente à construção destes instrumentos de representação e recuperação da informação e as exigências que se colocam na prática. Um ponto relevante deste trabalho foi o estudo crítico da complexa realidade, que é a concepção da morfologia de um modelo, que seja aplicável ao maior número possível de casos aquando da representação dos conceitos. Outros aspectos considerados foram os pontos de ruptura, continuidade e renovação do tesauro com as outras estruturas de organização do conhecimento; as suas características gerais: a composição, a estrutura e o controlo do vocabulário, (dimensão formal e semântica), que num âmbito mais alargado se prende com a complexidade da representação conceptual. Através de dois estudos de caso procurou-se demonstrar que esta complexidade desenhada na teoria continua a ser uma realidade quando aplicada à prática.