Preocupação individual e social cada vez mais dominante, o stress continua a ser mais vivido que compreendido. Impõe-se uma abordagem sintética dos olhares que sobre ele se cruzam (neurociências, medicina, ciências humanas) para apoiar as acções de prevenção e de tratamento. Os modelos psicológicos que descrevem as reacções do organismo ao longo de uma experiência stressante e as perturbações provocadas por uma reacção demasiado intensa ou prolongada; as teorias cognitivas que sublinham a importância do "stress percebido" em função das interpretações e das cognições, em particular no plano emocional, e as teorias "transaccionais" que insistem nas interacções dinâmicas entre as dimensões biológicas, psicológicas e sociais. É prestada uma atenção particular ao fenómeno do coping e aos diversos factores moderadores ou mediadores da experiência stressante.