O título do livro desconcerta. Subjétil parece um neologismo, mas é uma noção clássica da pintura, jargão do Renascimento italiano. É um suporte, e, ao mesmo tempo, uma superfície. Lena recorda frases do ensaio de Derrida, Enlouquecer o subjétil, sobre Antonin Artaud. Enxertaas nas margens do próprio texto do filósofo. E todas inquietam desenhos e pinturas. Bordas queimadas de papel alinhavam os desenhos e as pinturas de Lena aos desenhos e portraits de Artaud. Um livro por tudo fascinante