No pé de orelha a entoar um dizer tão desnecessário, quando o importante é a poesia do poeta Bem que poderia cantarolar, com as bênçãos de Torquato Neto e Gilberto Gil, em uma jukebox, bem particular, que um poeta desfolha a bandeira e uma grande viagem de aventuras, desventuras se inicia. Ou Bem que poderia, quem sabe, dizer, em sons amorosos, como um Otto, em letras de canto, que o poeta, em escancaro de alma, ressoa de sua jukebox, que certa manhã acordei de sonhos tranquilos. Eis micropartículas do poeta que nos povoa com seus sons cativantes, nos provoca em ruídos tão necessários e, em barulhos da alma, se põe nu. Enigmaticamente desnudo, a provocar seu/sua ouvinte/leitor(a) com versos precisos, cirurgicamente pontuados por um caminho de mesa a tecer encanto, espanto em tão singelas e preciosas palavras tecidas. Que fazem os poetas com seus/suas incautos(as) leitores(as)?! Que potência de perversidade resiste em um gesto de carinho? No recanto de cada um (...)