O mundo tem fome e não se preocupa com a cultura. A partir dessa constatação, Antonin Artaud considera urgente extrair, daquilo que se chama cultura, idéias cuja força viva é idêntica à da fome. Para ele, a cultura nunca salvou nenhum ser humano de ter fome e da preocupação de viver melhor. É preciso viver e acreditar no que nos faz viver. Segundo o autor, o teatro, renovando o sentido da vida, é esse espaço onde o homem torna-se o senhor daquilo que ainda não é, e o faz nascer.