Há milênios, místicos e exploradores do invisível têm afirmado possuir a capacidade de deslocar sua consciência entre os meandros do tempo. Daniel Givaudan é um deles. Mas o que o autor apresenta aqui não são os resultados dessa busca, como em seus 26 livros anteriores: é o próprio roteiro detalhado dessa fascinante imersão nas memórias do espaço-tempo. Com cristalina simplicidade, ele nos faz compartilhar passo a passo de todas as facetas de sua fantástica experiência, detalhando de que maneira se ouve e se compreende as línguas ancestrais de cenas longínquas; como é possível deslocar-se para diante ou para trás no fio do tempo; quais os riscos dessas extraordinárias jornadas; como funciona o átomo-permanente, o banco de dados eterno do ser humano, a natureza do carma, do éter e a psicometria. Sem nada ocultar, Givaudan nos torna cúmplices desse mergulho no coração do tempo, e não receia falar do que constitui o colossal “cartão de memória” do Cosmo – o akasha –, e de suas visões dos “neurônios de Deus”, nem do espírito planetário e sua memória, ou dos guardiões do Umbral da memória, enfim, da estrutura e fisiologia secretas do Universo, com a tranquilidade convincente de quem esteve lá. E ainda conduz o leitor a refletir sobre a natureza da realidade e sua estranha tessitura. Mais do que uma obra inédita, Anais do Akasha é, portanto, um salto magnífico no rumo da anatomia oculta do Universo que, com toda certeza, irá surpreender o leitor.