Lançado em 1943, Fogo morto é considerado por muitos críticos a obra-prima de José Lins do Rego. O livro encerra o que se convencionou denominar, dentro da obra do escritor paraibano, o ciclo da cana-de-açúcar, série iniciada pelo romance Menino de engenho, de 1932. A obra é dividida em 3 partes, cada uma delas dedicada a um personagem específico. Na primeira parte do livro, conhece-se as agruras de José Amaro, mestre seleiro que habita as terras pertencentes ao seu Lula, protagonista da parte seguinte da obra e homem que se revela autoritário no comando do Engenho Santa Fé. O terceiro e último segmento de Fogo morto centra-se na trajetória de Vitorino Carneiro da Cunha, que vive em situação econômica complicada, perambulando a cavalo sempre pronto a lutar com suas forças contra injustiças à sua volta. A edição de Fogo morto ora publicada pela Global traz dois textos um de Mário de Andrade e outro de Gilberto Freyre publicados pouco tempo depois do lançamento da obra-prima de [...]Originalmente publicado no jornal impresso 'Diário de Pernambuco', em 1944, o artigo opinativo de Gilberto Freyre ressalta a veracidade dramática, densidade dos fatos e hibridez entre ficção e romance que há em "Fogo Morto", escrito por José Lins do Rego. A atual 82ª edição também inclui a opinião de Mário de Andrade, que destaca a importância da obra para a literatura brasileira, e já está em pré-venda pela Global Editora em parceria com Amazon. Tais ressalvas do polímata e um dos sociólogos mais importantes do Brasil, fazem com que o leitor compreenda que o livro não é feito apenas de belas palavras, mas sim de um enredo forte e impuro e de modo intencional, já que o autor é um memorista do nordeste. Além disso, o texto também ressalta que a narrativa não é pura ficção, pois suas palavras são semelhantes a crônicas, história social e folclore. Sobre a obra em si, é importante ressaltar que ela é dividida em três partes, cada uma dedicada a personagem específico, que são descritas sob a perspectiva dos sertanejos: José Amaro, o mestre seleiro que habita as terras pertencentes a 'seu' Lula, figura autoritária e protagonista da segunda parte do livro. Como terceiro e último segmento, conhecemos Vitorino Carneiro de Cunha, que em "Fogo Morto" é retratado como um homem sem recursos financeiros, perambulando a cavalo, mas que tenta enfrentar as dificuldades e injustiças à sua volta. O livro encerra o "ciclo da cana-de-açúcar", uma série iniciada pelo escritor paraibano a partir do romance "Menino de Engenho" e "Doidinho", que foram relançados pela Global. Lançado em 1943, Fogo morto é considerado por muitos críticos a obra-prima de José Lins do Rego. O livro encerra o que se convencionou denominar, dentro da obra do escritor paraibano, o ciclo da cana-de-açúcar, série iniciada pelo romance Menino de engenho, de 1932. A obra é dividida em 3 partes, cada uma delas dedicada a um personagem específico. Na primeira parte do livro, conhece-se as agruras de José Amaro, mestre seleiro que habita as terras pertencentes ao seu Lula, protagonista da parte seguinte da obra e homem que se revela autoritário no comando do Engenho Santa Fé. O terceiro e último segmento de Fogo morto centra-se na trajetória de Vitorino Carneiro da Cunha, que vive em situação econômica complicada, perambulando a cavalo sempre pronto a lutar com suas forças contra injustiças à sua volta. A edição de Fogo morto ora publicada pela Global traz dois textos um de Mário de Andrade e outro de Gilberto Freyre publicados pouco tempo depois do lançamento da obra-prima de [...