Carta para Alice trata da diferença entre a vida na "cidade grande", o Rio de Janeiro, onde morava, e a vida tranqüila e livre nas fazendas e engenhos. São histórias doces sobre uma infância às antigas, passada no coração do Brasil, entre o Sudeste e o Nordeste, e lembranças de parentes, amigos, animais de estimação, viagens. "Fiquei boba só de olhar aquele mar, aquele areal branquinho, tudo tão colorido, azul, branco, verde, era luz para todo lado", escreve a autora. "Só queria correr, pegar naquela areia fininha, molhar os pés e catar muita conchinha." A Carta para Alice é destinada também a meninas, meninos, mulheres e homens que nunca abandonaram sua criança interior.