A obra de Franklin Cascaes contém precisamente o poema do instante. A montagem proposta pelo artista contribui para o aniquilamento da cultura. Sua obra, neste instante, transforma-se em um drama repleto de remorso pela falta do coletivo. O artista concebe a recriação solidariamente. O terror mítico pertence à solidão do próprio artista, pois a leitura da lenda ilhoa não faz mais estremecer os espectadores. A experiência então não é nada, está pronta para ser assimilada, representada e incorporada, segundo a constituição moderna imediata.