Como podem as narrativas construídas por jovens moradores de bairros periféricos de Salvador disputarem espaços de representação com as narrativas midiáticas hegemônicas e com as narrativas oficiais do poder público? Qual o potencial de desestabilização das narrativas instituídas sobre Pernambués, Cosme de Farias, Alto do Cabrito e Marechal Rondon que elas apresentam? Esses dois questionamentos são basilares na argumentação desenvolvida por Daniela Matos neste livro. Nesse sentido, além de interessar ao campo de estudos das Ciências Sociais e Sociais Aplicadas, o elo com as experiências de Arte e Educação e os diálogos com a Comunicação Social faz deste trabalho uma contribuição interdisciplinar para todos que fizeram da juventude não um objeto de estudo, mas sujeitos com os quais se desvelam conhecimentos. [...]