O jornalista e escritor Rodolfo Walsh foi militante revolucionário das organizações político-militares que reivindicavam o peronismo combatente vinculado às bases sindicais e às lutas políticas e sociais dos setores populares argentinos - FAP (Fuerzas Armadas Peronistas) e Montoneros -, quando foi assassinado em 1977. Organizou o semanário da CGT de los Argentinos, central sindical que rechaçava o sindicalismo pelego, e publicou várias obras, como o livro-reportagem Operação Massacre (1957), que inaugurou o jornalismo literário, Quien Mató a Rosendo? (1969), denunciando as patotas assassinas a serviço da burocracia sindical argentina, e Caso Satanowski (1973).