Em Pejuçara, Escobar Nogueira desenha em versos o mapa íntimo de uma pequena cidade de interior, que da sua pequena varanda, abarca o mundo inteiro. Num diálogo com grandes poetas como Pessoa e Rimbaud, os poemas revelam um olhar estrangeiro sobre a terra natal, e um fascínio de criança, equilibrado com a reflexão madura, sobre a realidade moderna. Uma poesia leve, de ironia sutil, intercalando a ternura com um desassossego poético face à paisagem congelado no tempo, na memória, no coração.