Concebida e executada clandestinamente na década de 1970 na Casa de Detenção de São Paulo por um coletivo de autores, A repressão militar-policial no Brasil procurou colocar-se como parte da resistência dos presos políticos e do povo brasileiro à ditadura instalada no País. O longo ensaio de 267 páginas, sob o pseudônimo de João, viveu quatro décadas na clandestinidade. Agora, ao ser editado, espera contribuir com o entendimento daquele período do passado e com a construção do futuro. Tendo o materialismo histórico como método, o texto busca a compreensão dialética dos mecanismos que engendraram o golpe de 1964, a montagem do aparelho militar-policial de sustentação da ditadura e o projeto de perpetuação da dominação de classe e do alinhamento (e submissão) aos interesses político-ideológicos e econômicos sob preponderância de capitais norte-americanos.