Se no jogo do dia a dia, às vezes perdemos, às vezes ganhamos, na poesia o poeta sempre perde: perde tempo, perde o sono, perde dinheiro (porque antes perdeu tempo fazendo poesia). Nesse Overdrive de possibilidades, nasce a vitória da palavra poética, distorcendo o mundo, saturando influências, mastigando deuses e diabos até que o verso nos torne rios, pontes, “impressionantes esculturas de lama”.