A maternidade está colocada para uma mulher, como possibilidade, para além do fato consumado biológico, como elemento de suplência ao seu gozo, de ser "não toda" submetida à norma fálica. Desde que existem mulheres que passam ao largo da questão da castração e da mediação fálica, a possibilidade da maternidade, em vez de desaparecer, na clínica confirma-se. E também reafirma o fato de que elas não só têm filhos para além da condição biológica como também a expensas da foraclusão. Isso quer dizer que também para elas um filho poderá ter um lugar em sua ex-xistência. O fato de habitar a linguagem, não é sem consequências para nenhum parlêtre