Refletir sobre educação moral é tarefa de todo educador. Neste livro, o leitor encontra a busca por respostas a desafios da educação em valores de nosso tempo. Para Heloisa e Adriana, “a educação moral não é uma via de mão única: ela acontece tanto de fora para dentro, no sentido de uma preexistência de valores no meio sociocultural, quanto de dentro para fora, por meio da participação crítica, responsável, autônoma e criativa de cada sujeito.” Assim, Lia e Fernanda expõem que “o desenvolvimento moral das crianças e dos adolescentes não depende apenas de fatores internos, mas também [...] das atitudes dos adultos” e ressaltam a importância de uma educação para a gratidão na formação de jovens “capazes de uma vida em comum pautada por respeito mútuo e justiça.” Julio, Eloá e Pollyana, afirmam que “o perdão é uma virtude, ou seja, uma disposição moral” e “ajuda as pessoas a resolver as injustiças interpessoais e sociais [...].” Suzana e Juliana escrevem que “a educação moral, ou em valores, é tão importante quanto as demais formas de educação e faz parte das funções da escola.” Com base nisso, Lúcia e Grasiela destacam a importância da escola investir em projetos com a colaboração de todos os membros da comunidade: “A colaboração implica reflexão, diálogo e aprendizagem de como trabalhar cooperativamente, considerando os diversos pontos de vista e a diversidade de identidades.” Segundo Leonardo e Emerson, a escola “tem o papel de educar em valores democráticos – o que não exime a família de também transmitir esse conteúdo necessário para a vida em democracia.” Para Maria Teresa e Hingrith, “a ação educadora não pode deixar de ter como base princípios morais e éticos indispensáveis no trabalho com os educandos, no sentido de ajudá-los a compreender o seu entorno e posicionar-se diante dele a partir do questionamento: como agir e viver bem consigo mesmo e com os outros?”