O anticlericalismo enquanto concepção teórica e prática de oposição à dominação clerical foi cultivado de início nas sociedades contemporâneas europeias – especialmente em regiões de grande projeção católica –, mas que sem demora, encontrou solo fértil, para a sua propagação também no Brasil. Nesse sentido, o presente estudo propõe investigar o anticlericalismo (com ênfase na sua versão mais radical, defendida pelos anarquistas), assim como o conteúdo do discurso anticlerical difundido na imprensa e na literatura que, no início do século 20, circulou e foi produzida no Brasil.