Partidários da aventura da projeção além das fronteiras burguesas e convencionais, o pesquisador de tesouros pertence à descendência dos Marcos Polos, dos Colombos, dos Pizarros e dos Cabrais. Ele procura desafiar o desconhecido, adivinhar o miraculoso, sondar a matéria virgem. Mas, ele não recebe mais, do arsenal dos ocultistas, a varinha mágica, a indicação, a mandrágora: a ciência pôs à sua disposição o detetor eletrônico e o batiscafo, cem aparelhos de medida e de exploração. Muitas vezes a sorte faz-se seu aliado. Foi assim que os escoteiros de Saint-Wandrille descobriram, em um muro, mais de quinhentos luíses de ouro.Quanto aos tesouros, eles estão por toda parte: na terra, no fundo dos mares ou escondidos nas fundações de santuários e de castelos: tesouro dos Templários, tesouro dos Incas, tesouros do culto, escondidos quando das perseguições aos muitos conventos e abadias da França, das Antilhas ou imersos a pouca profundidade, nas baías do Caribe, tesouros do Czar, de Rommel e outros.Robert Charroux, fundador e presidente do Clube dos Pesquisadores de Tesouros, localizou aproximadamente 250 deles na França e a lista de descobertas no mundo seria mais longa ainda. Com o autor e sua caça aos tesouros, penetramos em um universo em que reina o maravilhoso e o fantástico, um universo onde se reaprende a sonhar.