Os autores da presente obra coletiva já são fruto dessa nova geração de profissionais na qual se demandou um instrumental mais complexo, que vai além da análise privatista pura e simples e do nosso tradicional formalismo. Fica clara, com isso, a dimensão sistêmica de que se revestem as atividades dos fundos de investimento. Esse reconhecimento tem se refletido na atuação dos reguladores, seja dos reguladores de mercado de capitais, tipicamente responsáveis para tratar da matéria (e aqui vale trazer o exemplo da CVM nº 522/2012, passou a demonstrar preocupação com a gestão de risco de liquidez nos fundos), seja dos reguladores bancários. Este último exemplo ajuda a demonstrar o caráter complexo das discussões sobre fundos de investimentos. A fim de permitir esse tipo de debate, é importante criar bases sólidas, fazer diferenciações essenciais, identificar aquilo que realmente importa nas discussões jurídicas. E esse é o passo, essencial, dado por esta obra.