Em nova edição ampliada e atualizada, a presente obra tem por finalidade justificar a opção do Autor pela corrente doutrinária que defende uma posição mais ativa do juiz na instrução do processo, o que muito contribui para proporcionar uma real igualdade entre as partes, dentro de um ideal de justiça, desde que se preserve o contraditório efetivo. O texto se desenvolve em linguagem simples e direta. Traz, inicialmente, um estudo sucinto da instrumentalidade do processo e da natureza constitucional do direito à prova. Em seguida, analisa os institutos fundamentais pertinentes (jurisdição, ação, defesa e processo) e os aspectos fundamentais da atividade instrutória do juiz (natureza, limites, princípios processuais), abordando, inclusive, as tendências preponderantes no Direito estrangeiro a respeito. Conclui, assim, que a prova pertence a todos os que participam da relação processual: às partes e ao juiz, a este por constituir meio pelo qual se alcança o escopo do processo, de instrumentalidade e efetividade.