Romance de guerra, romance de amor, meditação sobre o mal, sobre a arte e a felicidade, O riso do ogro é a história de vidas confrontadas com a ambiguidade e a brutalidade do século XX. O livro oscila entre o horror e a ternura, entre a culpa e a redenção. No início dos anos 1960, na floresta que cerca uma cidade da Baviera, ocorre um terrível drama que o segredo e o silêncio rapidamente encobrem. Paul Marleau é um adolescente francês que está passando uma temporada na Alemanha. Ele conhece Clara. Filhos da paz, eles compreendem que "fissuras da guerra" se propagam na serenidade aparente de sua época. Guerras que se acreditavam acabadas ou guerras em curso nunca muito distantes. Os anos passam, e Clara se torna fotógrafa; Paul, escultor. Eles se atraem com a mesma intensidade com que fogem um do outro, e seus caminhos se cruzam para depois se separarem. Com um texto de beleza romântica sem concessões, Pierre Péju trata de emoções humanas, sobretudo da solidão, das guerras, dos amores.