"Uma análise relevante e cuidadosa para um debate atual e indispensável A transexualidade tem sido tratada de modo corriqueiro e banalizado. Claro que ela deve ser considerada com naturalidade, porém a falta de qualquer pausa ou indagação surpreende, já que o processo transexualizador implica tratamentos médicos sérios, muitos irreversíveis. Esse livro trata o tema sob o prisma da psicanálise. Ressaltando os aspectos essenciais da sexualidade humana, traz uma breve história da transexualidade na medicina, na psicanálise e na cultura. Propõe discussões relevantes e pouco exploradas, como destransição e a relação entre homofobia e transexualidade. Questiona a rapidez da medicina ao atender às demandas de adequação corporal dos transexuais, e marca posição sugerindo prudência e refinamento nas avaliações dos casos de transexualidade, sobretudo na infância. Para isso, defende que situemos a transexualidade nas encruzilhadas da cultura e seus efeitos sobre a vivência da sexualidade. Repudiando tanto a patologização da condição trans quanto a simplificação leviana do que ela envolve, é uma ótima contribuição para um debate, e uma realidade, que promete prosseguir vivo. Graças a um estudo profundo e a uma análise pertinente, esse é um grande livro. Tão surpreendente pelo conteúdo quanto pela forma. Ideias novas expostas com a maior clareza. Betty Milan"Uma análise relevante e cuidadosa para um debate atual e indispensável a transexualidade tem sido tratada de modo corriqueiro e banalizado. Claro que ela deve ser considerada com naturalidade, porém a falta de qualquer pausa ou indagação surpreende, já que o processo transexualizador implica tratamentos médicos sérios, muitos irreversíveis. Esse livro trata o tema sob o prisma da psicanálise. Ressaltando os aspectos essenciais da sexualidade humana, traz uma breve história da transexualidade na medicina, na psicanálise e na cultura. Propõe discussões relevantes e pouco exploradas, como destransição e a relação entre homofobia e transexualidade. Questiona a rapidez da medicina ao atender às demandas de adequação corporal dos transexuais, e marca posição sugerindo prudência e refinamento nas avaliações dos casos de transexualidade, sobretudo na infância. Para isso, defende que situemos a transexualidade nas encruzilhadas da cultura e seus efeitos sobre a vivência da sexualidade. Repudiando tanto a patologização da condição trans quanto a simplificação leviana do que ela envolve, é uma ótima contribuição para um debate, e uma realidade, que promete prosseguir vivo.