Ser feliz é fazer a diferença nas caminhadas da história. Ao ler o livro, me deparei com diferentes cenas e discursos de meu pai nos mais diferentes contextos: num almoço de domingo, na volta da escola, numa conversa sábado de manhã sentados no sofá, ou até mesmo no seu simples e singelo silêncio ao admirar por horas a natureza na janela de nossa casa. Em cada um desses discursos, meu pai me ensinava sobre ser gente boa, definição que para ele resume um pouco aquilo que devemos ser. Ser gente boa é ser livre, feliz, ter bom senso e a consciência tranquila. Mario sempre soube ensinar com atitudes, é aquele professor que nos mostra o caminho, a direção certa. Ele me ensinou que o caminho certo é aquilo que nos faz feliz, hoje sigo seus exemplos em sala de aula como uma professora realizada. Esse livro traz uma reflexão de como sermos protagonistas de nossas práticas no cotidiano. O autor, com toda sua experiência em sala de aula e na vida, propõe um modo de viver simples e amoroso. É no dia-a-dia que mostramos quem realmente somos e é através de nossas atitudes que seremos exemplos. Mario é exemplo de simplicidade e felicidade e escreveu vinte e três cartas para todos aqueles que assim como ele, vivem para fazer o bem. Espero que você leitor, assim como eu, se identifique com cada carta e cada ensinamento que vem com o exemplo de um pai, professor, companheiro e amigo. A felicidade é simples e para todos.