O autor do romance policial-histórico Helena, Helena, meu amor, Luciano Crescenzo, é aficcionado por mitologia clássica desde criança. Mesmo antes de saber ler, encantava-se com ilustrações sobre o tema e adotava, na escola, o herói Aquiles para suas brincadeiras. No livro ele fala da sobre a guerra de Tróia pelos olhos de um adolescente chamado Leonte, personagem inventado, filho do rei de uma pequena ilha ao sul de Creta. O narrador é um belo rapaz de 16 anos, olhos verdes e temerária inocência, que chega à Tróia nove anos após o início da guerra, procurando o pai desaparecido. O livro é inspirado nos acontecimentos narrados na Ilíada e na Odisséia, grandes clássicos de Homero. No decorrer da narrativa, Leonte encontra Helena e se apaixona. Ela, porém, diz chamar-se Ekto, que em grego significa "aparência". Mas era Helena ou não era?, instiga o autor. Além disso, o livro funciona como introdução à mitologia, sendo ao mesmo tempo um romance de aventuras. O autor infiltra seus leitores como divertidos espiões em Tróia, onde assistem de camarote à famosa batalha entre gregos e troianos.