A Reforma Psiquiátrica Brasileira fomentou no país uma nova forma de cuidar em saúde mental, incluindo a família, a comunidade e uma equipe interdisciplinar, sendo os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) o serviço substitutivo expoente nessa perspectiva. O Serviço Social na saúde mental tem papel importante no acompanhamento das famílias nesses serviços. Esta obra expressa uma análise sobre como ocorre a relação de assistentes sociais com familiares no processo de trabalho desenvolvido em Caps. Essa análise está embasada nos construtos teóricos de Habermas (agir comunicativo) e de Paulo Freire (agir educativo). Ao longo dos capítulos, você será convidado(a) a refletir sobre os movimentos necessários para estruturação de um agir educativo-comunicativo considerando a escuta, a relação dialógica, a cultura, a horizontalidade, a educação em saúde e a linguagem. Constatamos que a partir dos preceitos antimanicomiais o agir educativo-comunicativo tem potencial para fortalecer os (...)