"Não sei muita coisa sobre Irene Dische", escreveu Michael Hoffman no Times. "Uma americana descendente de alemães, que vive em Berlim há mais tempo que muitos americanos, ela parece se sentir igualmente inquieta, devo dizer - e escreve em uma versão fascinante e sirênica do inglês. " Primeiro, ela publicou um romance, Pious Secrets, sobre um Hitler que havia sobrevivido, se regenerado e emigrado para os subúrbios de Nova York. Esta idéia grotesca foi sobreposta a um relato maravilhosamente detalhado e emotivo da vida de uma família de imigrantes [...] Depois, Dische apresentou um livro de contos, The Jewess: Stories from Berlin and New York. Existe em Dische [...] uma pequena porção de loucura, na qual sou viciado, que Encontro no modo como ela atualiza as palavras, em seu humor, seu amor pelos Detalhes, sua maneira de combinar devastação e serenidade [...] As vidas E os acontecimentos que ela descreve são tão estranhamente saborosos quanto sua prosa [...] Dische toma o excêntrico e o torna persuasivo, sem explicá-lo em excesso." Aqui, em seu mais recente trabalho de ficção, Irene Dische conta a mais imprevisível das historias de amor, sobre o pano de fundo da reunificação da Alemanha. Benedikt, um físico matemático gay, membro da deslocada aristocracia alemã, evita a companhia humana, preferindo cálculos e emoções. Mas, com o surgimento de sua doença grave, um estranho grupo de pessoas entra em sua vida: uma mulher russa pobre, seu filhinho amedrontado e a ex-governanta alemã oriental de Albert Einstein. Os acordes dissonantes e sóbrios refrões que acompanham o caminho de Benedikt até sua redenção confirmam a reputação de Irene Dische como uma escritora deslumbrante e original.