As passagens entre as várias Artes apresentam agora um desenvolvimento que abarca o papel que Diderot desempenhou na tentativa entusiasmada de descrever os quadros nos seus Salons. São também postas em relevo as modalidades legítimas destas passagens (assim como as restrições inerentes a espécies intraduzíveis), sublinhando que o corpo é o operador destas transposições. A questão do feeling, dos sentires, dos atos que convocam o corpo-espírito, requerem uma abordagem ao papel desempenhado pelas emoções, a partir do avanço das Neurociências, nomeadamente dos trabalhos de Hanna e António Damásio, abordada na obra de maneira mais indicativa que explanatória.