Existe um mundo paralelo que funciona para enriquecer ainda mais a experiência criativa de cada ser humano. É preciso acreditar nas palavras e na capacidade que elas têm de construir histórias, as que se pode viver e as que só se pode imaginar. É com esse espírito que em "A menina que não viu o fim do mundo", Cleusa Maria narra as memórias comoventes de uma velhinha acerca de sua infância em uma cidade do interior de Minas Gerais. Relatando os hábitos locais da época, a personagem vai mostrando como aprendeu, em sua juventude, a lidar com a ausência dos pais, a presença de tios, primos e avós de temperamentos diversos e a crescer em meio a sentimentos tão diferentes que a vida lhe proporcionava.