A responsabilidade pelo cuidado a idosos que não podem sobreviver por si próprios é uma questão extremamente delicada. A família é certamente o espaço a ser privilegiado, mas o Estado e outras instituições sociais não estão isentos de responsabilidade pelo amparo aos velhos biológica, psicológica ou socialmente desvalidos. Assim, as instituições de longa permanência são uma opção viável e uma necessidade social. Dessa forma, o livro permite ao leitor perceber como os idosos se adaptam a elas de forma a não considerá-las como um mal necessário.