Esta obra faz um estudo do Levítico a partir de uma perspectiva antropológica, em que o trabalho bíblico é considerado obra-prima literária. Sob essa óptica, o Levítico apresenta uma estrutura mística delineada em três partes, que correspondem às partes do Monte Sinai. Esta nova leitura transforma a interpretação das leis de pureza. O porco e outros animais proibidos não são vistos como repugnantes, mas requerem o mesmo respeito merecido pelas criaturas de Deus. Desafiando algumas tradições bíblicas, a autora afirma que o Levítico não é uma doutrina estreita elaborada por um obscuro sacerdote profissional, mas uma afirmação intelectual sobre a religião e que enfatiza a justiça e a compaixão de Deus.