Nesta obra, Robert Ambelian discorre acerca dos Ritos de Memphis e Misraïm, fazendo uma exposição corajosa dos mistérios que sempre estiveram presentes na Franco-Maçonaria, particularmente em sua vertente mais esotérica, que é a Maçonaria Egípcia, removendo os véus que, até hoje, encobriram sua cerimônias e seus rituais, os quais o autor tem a audácia de desvendar na íntegra, sem cortes ou omissões. O Rito de Menphis surgiu em Montauban, sob a direção de Samuel Honis e de Marconi Nègre, em 1815. O Rito de Misraïm apareceu pela primeira vez em Veneza, em 1788; sua filiação vinha de Cagliostro, que lhe confiara os graus inferiores da Grande Loja da Inglaterra e dos altos graus da Maçonaria Templária Alemã. No século XIX, Menphis e Misraïm foram as duas Obediências em que se recrutaram os Carbonari. Eles tiverem muitas Lojas da França e contaram, entre seus dignatários, com pessoas ilustres, como o duque Decazes e o conde Muraire, grande comandante do Rito Escocês. Até 1881, os ritos de Menphis e Misraïm caminharam paralelamente. Aos poucos, esses ritos começam a juntar maçons do Grande Oriente da França e do Rito Escocês Antigo e Aceito, que se interessam pelos estudos acerca do esoterismo da Simbólica Maçônica, da Gnose, da Cabala, ou seja, do Hermetismo e do Ocultismo. Em 1881, surge, então, o Rito de Menphis-Misraïm, resultado da fusão operada por Garibaldi, seu primeiro Grão-Mestre Geral. A Antiga Franco-Maçonaria é uma obra de interesse aos buscadores da Verdade.