A presente obra investiga o poder e o papel dos think tanks liberais no processo de construção e preservação da hegemonia burguesa, redefinida nos marcos do capitalismo neoliberal, a partir da crise econômico-financeira do final da década de 1970. A autora, inicialmente, analisa as teses políticas liberais de Locke e o pensamento político de Hayek. No capítulo seguinte, aborda a história dos Institutos de ideias liberais ou reservatórios de ideias liberais no Brasil. Para na terceira parte, dedicar-se à compreensão da trama político-ideológica que possibilitou o triunfo do neoliberalismo como projeto político hegemônico e como ethos da vida social.