Organizar o conhecimento, classificando-o, fazendo relações de similaridades e diferenças, é uma necessidade ocidental. Talvez, assim, nossa mente analítica possa compreender aquilo que não é para ser dividido nem comparado. Pensando nesse aspecto, não priorizando nenhuma das técnicas, sempre mantendo os valores das duas correntes, atendendo de um lado nossos padrões ocidentais e do outro lado os valores orientais, o autor expõe que tradições aparentemente diferentes são feitas da mesma matéria e mais ainda, do mesmo espírito. Por meio de citações e histórias, o livro reúne peças, junta dados, compõe fatos e demonstra o valor dos elementos encontrados: aquilo que está mais no olhar e no interior daquele que vê. Ele comprova a sabedoria de antigas culturas : "a visão não se empresta".