Esmeralda era orgulhosa, absoluta! Linda! O mistério maravilhoso de sua dança em meio ao povo arrancava olés e aplausos acalorados. Sempre desejada, despertava paixões, exacerbava sentimentos, era amada. Mas não amava ninguém. Indiferente, pouco se importava com a dor dos seus apaixonados, exigindo tudo deles sem nada dar em troca. Foi em Valença, na Espanha, que a cigana encontrou o amor, que arrastou consigo o destino. A vaidade tem um preço que o orgulho sempre paga. Todas nós, mulheres, temos um pouco de Esmeralda.