São artigos que se originaram, ou não, de palestras proferidas em Semanas Euclidianas.O livro começa pelo homem Euclides da Cunha, seu ´quarto secreto´, conflitos, remorsos, ânsia de catarse. E São José do Rio Pardo, a cidade que o acolheu num momento crucial de sua vida.Seguem-se páginas dedicadas a Os sertões: um resumo, para ´acertar os relógios´, seguido de leitura pouco usual da obra, na perspectiva do pensamento mítico.Euclides comparou Canudos com a Vendeia e frequentou Victor Hugo: as autoras mostram coincidências surpreendentes entre esses dois escritores.´Terra ignota´, em latim, é uma homenagem ao texto euclidiano de Os sertões, digno de imortalizar-se na língua de Horácio.Segue-se uma trilogia, cujo foco são as incidências renanianas em Os sertões.A partir daí, deixam-se Os sertões: Euclides amazônico é tão grande quanto Euclides jagunço.Uma análise do texto anticonvencional de Zé Celso Martinez Corrêa leva Euclides para o teatro.Em sequência, as conferências oficiais que as autoras proferiram nas Semanas Euclidianas de 2004 e 2008.Por fim, a síntese da ars poetica euclidiana: engenho e arte, ciência e literatura – retomada, ao final, por Valentim Facioli, sob diferentes perspectivas e com implicações pouco ou nada discutidas.