Com uma abordagem que vai além da mera interpretação dos dispositivos legais que tratam das garantias fiduciárias na recuperação judicial, a autora se propõe a analisar o tema à luz da solução coletiva para a empresa em crise. Além da construção da base teórica que justifica a mais ampla participação dos credores nos regimes de reorganização empresarial, a autora enfrenta problemas práticos decorrentes da aplicação das regras previstas na legislação concursal, fornecendo nortes interpretativos que, no seu entender, aproximariam o sistema brasileiro dos seus objetivos. Por fim, sem ignorar que a solução do problema enfrentado pela autora demandaria, necessariamente, alteração legislativa, a obra apresenta sugestões de encaminhamento para a referida proposta.