Em 1801, um membro da famosa expedição de Napoleão ao Egito descobriu, numa tumba real, sob a axila de uma múmia, um longo rolo de papiro coberto de hieróglifos primorosamente desenhados que, por si mesmos, são considerados como relacionados ao Oráculo. Curioso, Napoleão ordenou a sua imediata tradução, do que resultou, segundo se diz, uma mudança em sua vida, pois, a partir de então, ele jamais tomou uma decisão sem antes consultá-lo. Acredita-se que O Livro do Destino foi ditado a Baláspis, um sumo sacerdote, por Hermes Trismegisto, o Três Vezes Grande ou Thoth, aquele que veio através dos séculos como "Mensageiro dos Deuses". Hermes foi chamado "O três vezes maior" porque era considerado o maior de todos os filósofos, o maior de todos os sacerdotes e o maior de todos os reis. Foi Hermes quem mudou o calendário de 360 para 365 dias, e acredita-se que ele transmitiu a seus sábios os conhecimentos de matemática, medicina, anatomia, astrologia, química, direito, música, filosofia, geografia, oratória e retórica. Finalmente, os mundos grego e latino o reverenciaram como Mercúrio, o planeta mais próximo do sol, que privava do conhecimento da divindade solar e, por isso, como o mensageiro alado que distribui o saber dos deuses aos mortais que vivem na terra. É por causa dessa sua inspiração que as respostas assumem tanta relevância hoje em dia como devem ter assumido há milhares de anos.