Inspirado na obra de Marcel Mauss, o autor lança um terceiro paradigma no complexo jogo das interações sociais, que supere os impasses existentes entre o individualismo e o coletivismo: o "paradigma do dom". Este paradigma se desdobra na obrigação de dar, receber e retribuir e se encontra ainda residualmente em ilhotas sociais, algumas comunidades tanto no mundo ocidental como nos povos chamados "povos testemunhas".