A obra explora a difusão internacional Orçamento Participativo, uma política de participação social desenvolvida em 1989 em Porto Alegre, e que hoje conta inúmeras experiências ao redor do globo. Osmany Porto de Oliveira argumenta que a ação de um grupo de indivíduos, os “Embaixadores da Participação”, foi crucial para inserir o Orçamento Participativo na agenda global. Sua pesquisa preenche um vazio ao explorar a dimensão internacional do Orçamento Participativo, um aspecto negligenciado pela vasta literatura sobre o tema. A análise sobre o Orçamento Participativo é ampla e comparativa, incluindo casos do Brasil, América Andina e África Subsaariana. Este estudo apresenta ainda uma metodologia inovadora, a “etnografia política transnacional”, que combina entrevistas, observação participante e análise de documentos em diferentes níveis, do local ao transnacional.