Uma poesia que se "despe de vermelho", e prende o leitor na sua relação visceral com a palavra. Sexo tempo e poesia encanta como cheiro de chuva e seduz com o gozo de quem se desvenda em versos extasiados. Em seu segundo livro, Paula Cajaty demonstra a maturidade da poeta que equilibra desatino e desvios em versos precisos e sutis, exatos. E parte em busca de portos, desejos náufragos e poentes para ancorar as palavras. Sem regras, sem rimas e liberta para o acaso, esta poesia é feita de fogo-fátuo e febril , e se inscreve no papel por puro prazer.