Apesar de vivermos num mundo marcado pelo individualismo, pela indiferença nos relacionamentos e até mesmo por um asfixiante anonimato, talvez mesmo por causa disso sentimos que ressurge forte em nosso íntimo, especialmente no dos jovens, o anseio de comunhão de comunicação e de relacionamento fraterno. Nesse contexto, a iniciação religiosa, de que se ocupa a catequese, precisa recorrer aos modos de agir comunitário, dentre os quais se destacam as oficinas e as dinâmicas. Somente, porém, a experiência e a prática são capazes de nos orientar nesse trabalho. Daí a importância de obras como Oficinas e dinâmicas, em que os autores refletindo sobre sua prática na diocese de Osasco - SP, tiveram o cuidado de adotar alguns princípios que comandam essa prática, estabelecendo a maneira de fazer ou a técnica do trabalho em grupo, aplicável às mais diversas situações. O livro inicia-se com a apresentação de um panorama a respeito das técnicas: o que são, como utilizá-las e seus quatro tipos (apresentação, integração, capacitação e celebração). Em seguida, subdivide-se em duas partes: três oficinas (teatro, jornal popular e espiritualidade) e dezoito dinâmicas. Em virtude de sua grande flexibilidade, as orientações se podem aplicar em todo o trabalho de grupo.