No final da década de 1960, inconformada com o status quo da educação e com o papel dos Colégios de Aplicação, os quais, ao mesmo tempo que eram instituídos pelas recém-criadas universidades brasileiras, eram fechados por outras, como a Universidade de São Paulo (USP), considerava que o Colégio de Aplicação deveria oferecer uma proposta de escola experimental, passando assim a ser um campo de pesquisa educacional. Nesta obra, o leitor tomará conhecimento da proposta de uma escola democrática, isto é, que permite aos alunos se autogovernarem, responsabilizarem-se por suas ações e terem liberdade para aprender, que não utiliza punições e na qual o amor prevalece. Idealizamos assim uma escola da vida para vida, na qual prevalece o trabalho coletivo de professores, gestores e funcionários. Centrada no aluno, nos seus interesses, respeitando sua individualidade e a realidade vivida, tendo como meta romper as algemas dos currículos tradicionais e as algemas da fragmentação do saber escolar. Ao ler esta obra, compartilhe com a autora a aventura da construção dessa escola experimental numa situação real de uma escola pública brasileira. Quem sabe, você se aventure a viver uma escola experimental do tempo futuro.