Rupturas instáveis reúne artigos apresentados em diversos congressos do campo da Comunicação. Os textos analisam a produção de certos artistas pop (músicos e bandas de rock) que não são representantes daquele pop palatável que fomos acostumados a ouvir e a reconhecer, nas últimas décadas. São discutidas algumas experiências sonoras muito inusitadas ora limítrofes, ora muito sutis, levadas a cabo por Lou Reed, Napalm Death, Lightning Bolt, Radiohead e R.E.M. Como entender aquilo que ocorre às margens da música pop? Qual o nível das instabilidades e o teor das rupturas (comportamentais e estéticas) a que o rock vem se propondo ao longo dos anos neste emaranhado universo da selvas sonoras? A imagem da capa é do artista plástico Carlos Dias.