A prática de retorno de embalagens para bebidas como leite, cerveja e refrigerantes é bastante antiga, gradativamente abandonada com o advento das embalagens descartáveis. Todavia, a figura lendária do leiteiro com suas garrafas retornáveis ainda pode ser observada em alguns bairros londrinos. A Logística Reversa revisita essa prática antiga, se revestindo de um conceito mais elaborado, reconhecendo o pós consumo como externalidade, cuja responsabilidade deve ser assumida, de forma compartilhada, cabendo aos fabricantes, importadores, distribuidores e rede varejista disponibilizarem locais adequados para os consumidores descartarem seus resíduos pós-consumo e, aos primeiros, a coleta e destinação final, prioritariamente para a reutilização ou reciclagem. Esta publicação apresenta um panorama geral da prática ainda incipiente da Logística Reversa no Brasil e no Estado de Minas Gerais, com capítulos específicos para as embalagens em geral, pneus, pilhas e baterias, óleos lubrificantes e suas embalagens, lâmpadas, eletroeletrônicos, medicamentos e agrotóxicos e suas embalagens, além das sanções aplicáveis pelo descumprimento da norma legal, reunindo pesquisadores da Dom Helder, UFMG e FUNED.