A mulher é um órgão sexual todo e sensível, capaz de dar e receber prazer com cada mínima parte. Uma criatura sublime a serviço da atividade que é exercida defronte ou detrás, sobre ou sob, nunca contra, sempre a seu favor. No ímpeto de torná-la fraca, o sexo dominante gasta a sua força, se não de uma vez, aos poucos. Esgotado o impulso ativo, esgota-se o próprio homem ferramenta por condicionamento, tornado insensível em qualquer outra parte, destinado ao nada que é martelar como um cego. Assim que um martelo para, outro começa, e outro, e outro, e mais outro. Como uma obra incompleta, o sexo recessivo resta.