Em Espaço escolar e cidadania excluída, uma abordagem de Ciências Sociais, articulada com Planejamento Urbano, Educação e Patrimônio, lança um olhar, a partir das categorias espaço físico, mental e social, como produção urbana, sobre o desenvolvimento da política de escolarização pública, municipal, na cidade do Rio de Janeiro, desde a reforma educacional de Fernando de Azevedo - Anísio Teixeira, entre 1928-1935, quando se acelera a modernização escolar. A análise se desenrola através do estudo de oito prédios escolares públicos do ensino fundamental sobre a evolução da rede educacional municipal, dos atuais 1030 prédios escolares, como equipamentos urbanos que deveriam contribuir para realizar a cidadania ativa dos cariocas. Entre esses prédios estão projetos de arquitetos esquecidos, ou distinguidos, como Fernando Nerêo Sampaio, Enéas Trigueira da Silva, Raul Penna Firme, Affonso Eduardo Reidy, Rosthan de Farias, Francisco Bolonha, Oscar Niemeyer e João Filgueiras de Lima, o Lelé.