Era assim, os meninos faziam um buraco nas bananeiras e, abraçados às árvores, no seu caule úmido e macio, iniciavam sua vida sexual, enquanto talvez ouvissem, de um rádio distante, a canção 'Flor de Asfalto'. Isso nos anos 30, isso num bairro da Zona Norte do Rio. Era quente e gostoso. Cony lembra até o perfume que inundava suas tardes de infância. Tantos anos depois, neste livro que reúne 100 crônicas escolhidas, ele nos conta histórias do menino que foi-e também do homem em que se transformou agora. Com seu irresistível talento para contar e escrever. Com delicadeza, picardia. E afeto.