Aborda os poemas satíricos de Gregório de Matos, tratados retóricos da época e documentos históricos, como as delações de pecados e heresias ao Santo Ofício e as atas da Câmara de Salvador. Analisa a sátira de Gregório de Matos a partir da tradição retórica do século XVII, em que a obscenidade e a maledicência estão previstas por regras precisas. Convida o leitor a um fascinante mergulho na poética clássica de Aristóteles e Quintiliano e na barroca de Gracián e Tesauro.