Os místicos frequentemente descrevem sua experiência de união amorosa com Deus utilizando linguagem nupcial ou mesmo francamente erótica. Os psicóticos, por sua vez, não raro conferem a seus delírios paranoicos um conteúdo religioso. O santo e o louco olham, pois, um para o outro... O que a psicanálise tem a dizer a respeito? É possível distinguir uma experiência mística autêntica de uma vivência psicótica?